Navigation Menu

Mostrando postagens com marcador Aurélio dolabella. Mostrar todas as postagens

Museu Aurélio Dolabella













 Autor da Fotos: Marcelo Olisa

“Raro e excelente exemplar de arquitetura civil em Minas Gerais. Estilisticamente pertence ao século 18 com todas as características das casas nobres do Setecentos, embora seja construção de um único pavimento e não um sobrado...A fachada é de bonita e elegante proporção, com trabalhos de excelente carpintaria” (Guia dos Bens Tombados de Minas Gerais).


O primeiro proprietário foi o padre Manoel Pires de Miranda em 1818; em 1858, passou a pertencer à Baronesa de Santa Luzia e, no ano de 1893, foi vendida a Manuel Teixeira da Costa.


Durante a Revolução Liberal de 1842, a casa serviu como quartel-general do revolucionário Teófilo Ottoni. Nos últimos combates contra as tropas imperiais comandadas por Caxias, a casa ficou em meio à luta. Ainda hoje existem marcas das balas em suas janelas.


Hoje a casa abriga o Museu Histórico Aurélio Dolabella, que abriga em seu acervo peças do cotidiano luziense dos séculos 18, 19 e 20, peças sacras e um valioso acervo de partituras de músicas sacras coloniais. Aurélio Dolabella foi o primeiro museólogo da cidade e doou as primeiras peças para a formação inicial do acervo.


A casa também é conhecida como quartel-general dos Revolucionários de 1842 e  Solar Teixeira da Costa.

Acervo
Peças sacras

Via Crucis de Cristo, pintada em têmpera sobre tela.

Painel com a representação da degolação de Santa Luzia. Era utilizado para cobrir a altar-mor durante a Quaresma. É atribuído ao mestre Ataíde.

Painéis que eram utilizados como fundo de presépios antigos da cidade.

Minicapela com oratório pertencente à fazenda da Baronesa.

Crucifixos, turíbulos e elementos decorativos pertencentes à Capela do Bonfim.

Mesa de altar do Solar da Baronesa.

Objetos de uso pessoal e material litúrgico utilizado pelo vigário Cônego José Tomaz da Cunha.

Instrumentos musicais pertencentes à primeira banda luziense, que acompanhava as procissões tradicionais do município.

Andor com douramentos utilizado nas antigas procissões para levar a imagem de São Sebastião.

Matraca usada no séquito do Senhor Morto na Sexta-Feira Santa.

Objetos utilizados na celebração da eucaristia, como cálices em prata de lei e a custódia feita em metal dourado, cravejado por pedras preciosas.

Imagens de santos de roca.

Mobiliário, utensílios domésticos e objetos históricos

Móveis originais do Solar Teixeira da Costa doados pela família do senador Modestino Gonçalves.

Bola de ferro, preso à corrente usada pelos escravos.

Urna funerária encontrada em escavações no sítio das Palmeiras, na Avenida Beira Rio.

Tambores e guaias das festas de reinado realizadas pela Igreja do Rosário.

Numismática antiga.

Lampiões a gás que foram utilizados na iluminação pública da Rua Direita.

Balanças de pesar drogas, tubos de ensaio, ebulidores, livros de química, ciências e medicina, além de vitrines usadas em farmácias do século 19.

Sala de aula – em um espaço foi montada uma sala de aula antiga com objetos doados pela Escola Municipal Modestino Gonçalves, como carteiras, livros, globo terrestre e palmatória.


Partituras
Partituras de músicas barrocas do século 18
Partitura de músicas do século 19
Partituras do maestro Dudu de Castro, musicólogo de Santa Luzia
Destacam-se os motetos dos passos de Nossa Senhora, que são executados todos os anos na Semana Santa de Santa Luzia.


Arquivo público
Acervo de documentos antigos, livros, plantas e registros.


Acervo militar
Acervo da Revolução Liberal de 1842.


Pinacoteca
Entre as telas se destacam os trabalhos do pintor contemporâneo Célio Nunes, retratando uma das batalhas da Revolução Liberal de 1842 e dos personagens envolvidos com o movimento.


O Solar é tombado pelo Instituto Histórico e Artístico Nacional (IPHAN)
Livro Histórico. Fls 46
8 VI 1950

Popular Posts

Instagram Vitrine