Conjunto Habitacional Maria Antonieta: homenagem à dona das terras que cedeu sua fazenda para a construção de moradias na área
Dona Regina dos Santos mora no Palmital há 12 anos. Guarda na memória
as histórias que dona Maria Antonieta Mello de Azevedo contava sobre o
tempo em que só havia fazendas nos terrenos hoje ocupados pelo conjunto
habitacional. Na gaveta, dona Regina preserva uma edição da revista
Manchete, de 1982, e outra do jornal Diário de Minas, de 1984, que
trazem entrevistas com a herdeira das terras doadas para a construção do
Palmital. Ou melhor, do Conjunto Habitacional Maria Antonieta.
Foi o avô de Maria Antonieta, que teria doado as terras para a construção de moradias na região. “Ela contava que seu avô deu as fazendas para a Cohab (Companhia Metropolitana de Habitação) construir as casas, para serem doadas e não vendidas”, afirma dona Regina.
Por isso, o Palmital é registrado nos órgãos competentes como Conjunto Maria Antonieta, uma homenagem à antiga herdeira das terras. Por isso, também, dona Regina está se esforçando para que o consolidado apelido seja deixado de lado. “Ela ficava chateada pelo bairro ter ficado conhecido como Palmital. Sempre achei que o conjunto tem que ser conhecido, em todo lugar, como Maria Antonieta, que é o seu nome oficial”, defende.
15 filhos e 40 netos
Influenciada pela mãe do antigo patrão, Fábio Melo de Azevedo, dona Regina comprou uma casa no Palmital, em 1984, mas só se mudou definitivamente em 1996. Ela ouviu casos do tempo da escravatura. Nas terras do conjunto, muitos escravos trabalhavam para a família de Maria Antonieta. “Ela contava que muitas vezes era carregada em liteira pelos escravos na fazenda.”
A herdeira teve 15 filhos, entre eles o ex-prefeito de Belo Horizonte, Celso Mello de Azevedo. Maria Antonieta teve ainda 40 netos e mais de 80 bisnetos. Segundo entrevista concedida à edição 45 do jornal Diário de Minas, em 1984, dona Marieta não freqüentou colégio, mas estudava em casa. “O professor era de Santa Luzia”, diz na entrevista. Quando dona Regina comprou a casa no conjunto, dona Maria Antonieta estava com 102 anos.
Plantação de Palmitos
Segundo moradores, o nome Palmital é decorrente da extensa plantação de palmitos que ocupava as terras das antigas fazendas. Outra versão diz que seria uma imitação do nome de um bairro que haveria em Lagoa Santa. “Os mais velhos contam que é por causa dos pés de palmito que tinham aqui. Aí, acabou pegando”, afirma dona Regina.
Fonte: Leia Agora
Dona Maria Antonieta |
Foi o avô de Maria Antonieta, que teria doado as terras para a construção de moradias na região. “Ela contava que seu avô deu as fazendas para a Cohab (Companhia Metropolitana de Habitação) construir as casas, para serem doadas e não vendidas”, afirma dona Regina.
Por isso, o Palmital é registrado nos órgãos competentes como Conjunto Maria Antonieta, uma homenagem à antiga herdeira das terras. Por isso, também, dona Regina está se esforçando para que o consolidado apelido seja deixado de lado. “Ela ficava chateada pelo bairro ter ficado conhecido como Palmital. Sempre achei que o conjunto tem que ser conhecido, em todo lugar, como Maria Antonieta, que é o seu nome oficial”, defende.
Dona Regina |
15 filhos e 40 netos
Influenciada pela mãe do antigo patrão, Fábio Melo de Azevedo, dona Regina comprou uma casa no Palmital, em 1984, mas só se mudou definitivamente em 1996. Ela ouviu casos do tempo da escravatura. Nas terras do conjunto, muitos escravos trabalhavam para a família de Maria Antonieta. “Ela contava que muitas vezes era carregada em liteira pelos escravos na fazenda.”
A herdeira teve 15 filhos, entre eles o ex-prefeito de Belo Horizonte, Celso Mello de Azevedo. Maria Antonieta teve ainda 40 netos e mais de 80 bisnetos. Segundo entrevista concedida à edição 45 do jornal Diário de Minas, em 1984, dona Marieta não freqüentou colégio, mas estudava em casa. “O professor era de Santa Luzia”, diz na entrevista. Quando dona Regina comprou a casa no conjunto, dona Maria Antonieta estava com 102 anos.
Plantação de Palmitos
Segundo moradores, o nome Palmital é decorrente da extensa plantação de palmitos que ocupava as terras das antigas fazendas. Outra versão diz que seria uma imitação do nome de um bairro que haveria em Lagoa Santa. “Os mais velhos contam que é por causa dos pés de palmito que tinham aqui. Aí, acabou pegando”, afirma dona Regina.
Fonte: Leia Agora
Moro no Palmital ha 31anos,e falo com todas as letras,de que aqui não e o que tdos dizem,exitem lugares mto piores pra se viver,o que ficou foi estigmatizado um tempo violento do Palmital,mas hj não e mais aquele bairro violento.
ResponderExcluirO problema e que alguns moradores que não conhece a história do bairro os proprios ficam maldizendo deixando assim o bairro mal falado.
Lembrando que existem lugares bem piores...aqui no palmital ficou somente a fama...