A estação
de
Carreira Comprida é relativamente recente, já
dos tempos da RFFSA. Em 1960 não existia. Nos Guias Levi, não
aparecia em 1962 mas já aparecia em 1965. Imagina-se então
sua abertura por volta dessa época. A quilometragem estabelecida
e transcrita acima foi extraída da lateral da própria
estação (ver foto abaixo), já que
Max Vasconcellos
e o
Guia de 1960 não a davam (a estação
ainda não existia). Notar, no entanto, que ela é bem
próxima da original; se a considerarmos como a mesma da linha
original, ela estaria a pouco mais de 2 km da estação
de
Santa Luzia. Em 1985, a RFFSA informava no boletim "
Conheça
a sua ferrovia" que nesta estação se executava
o baldeio dos vagões de bitola métrica para a larga
e vice-versa. Era um importante pátio para estacionamento,
triagem, formação e cruzamento dos trens de carga. A
estação funcionou com a FCA, mas recentemente foi fechada.
"
Nem os ferroviários entendem por que a FCA opera Capitão
Eduardo e fechou Carreira Comprida. O pátio da primeira comporta apenas
35 vagões em seu maior desvio, quando em Carreira cabem mais de 60.
O pátio de Capitão é estreito e de difícil acesso. Em Carreira temos
espaço e muitas linhas sobrando. Pode receber mais linhas ainda e
alojar novos transbordos de grãos" (
Pedro Paulo Rezende,
12/4/2010).
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A estação em 2003. Foto Gutierrez L. Coelho | | |
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A estação em 2004. Foto Emmanuel Marinho |
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A estação em abril de 2010. Foto Gilser |
(Fontes: Pedro Paulo Rezende; Gutierrez L. Coelho;
Gilser; Emmanuel Marinho; Max Vasconcellos: Vias Brasileiras de Communicação,
1928; RFFSA: Conheça a sua ferrovia - Treinamento, DECOM-BH,
março de 1985; Guia Geral das Estradas de Ferro do Brasil,
1960; Guias Levi, 1932-1979; Mapa - acervo R. M. Giesbrecht)
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